A importância da representatividade negra para a acelerar as carreiras de jovens talentos

Recentemente, uma trend viralizou nas redes sociais mostrando a reação de garotinhas visivelmente emocionadas ao perceberem traços de suas aparências na personagem do live-action Ariel, que inovou ao trazer a famosa sereia dos desenhos animados da Disney personificada por uma atriz negra. Esse episódio da vida real nos faz perceber a importância da representatividade e refletir sobre o quão importante é não só abrir caminho para que a população negra ocupe espaços antes reservados à elite branca, mas, principalmente, dar visibilidade para que essas conquistas sirvam de exemplo e inspiração para as próximas gerações.

Funciona exatamente assim também no ambiente corporativo. Assim como na vida privada, é fato que as pessoas buscam identificação com seus pares para projetar suas carreiras e ter essas trajetórias como referência de que sim, é possível chegar lá, e do caminho que deve ser percorrido, com seus sucessos e desafios. Muito do sucesso de profissionais do universo corporativo se deve à inspiração de jovens promissores em carreiras de líderes bem- sucedidos, como Henry Ford, Walt Disney, Warren Buffet, Bill Gates e Steve Jobs, entre tantos outros.

Mulheres que aspiram conquistar o topo da liderança executiva já sofrem com a escassez de modelos, exemplos de outras profissionais que tenham conseguido atingir esse objetivo e possam contribuir para amenizar as dificuldades das próximas que virão, dividindo suas experiências e vivências. Mas quando olhamos para a questão das interseccionalidades, vemos que, com uma frequência infinitamente maior, a sensação é realmente de estar em uma caminhada solitária. Há de se considerar que os grupos subrepresentados costumam enfrentar desafios adicionais, de natureza social, que costumam dificultar o acesso à oportunidades e atrasar o desenvolvimento de suas carreiras.

Olhando especificamente para o recorte de mulheres negras na liderança no Brasil, observamos que apenas recentemente algumas poucas líderes conquistaram visibilidade e espaço para dar voz à suas vivências, inspirando assim outras profissionais com trajetórias parecidas com as suas. Muito nos orgulha ver a Rachel Maia brilhando como presidente do conselho de administração do Pacto Global no Brasil e no conselho de diversas empresas ou a nossa colega de WILL, Jandaraci Araújo, contribuindo com sua vasta experiência como palestrante e também em conselhos de administração. Aliás, nesta edição contamos com a participação de Diumara Araújo, sua filha, prova que sua inspiração vem gerando impacto nas gerações que estão trilhando agora o caminho da liderança.

E, por falar nas profissionais que estão iniciando a jornada rumo à liderança, a WILL entende que temos papel fundamental na preparação dessas jovens para acelerar carreiras e proporcionar condições pleitearem, em condições de equidade, a ascensão a cargos mais altos.

Para atender a essa nossa expectativa e também à crescente demanda do mercado por talentos que possam ampliar a diversidade na liderança executiva, sob a coordenação da nossa conselheira Andréa Cruz, formatamos o EBWL – Empower Black Women to Senior Leadership, um programa especialmente desenhado para o desenvolvimento das carreiras de profissionais negras em níveis de coordenação e gerência.

A primeira edição, promovida no ano passado, reuniu 21 participantes, 50 mentores, 12 palestrantes e 10 empresas em torno de um único objetivo: alavancar a carreira dessas profissionais para conquistarem cargos de liderança.

Os resultados dessa mobilização foram surpreendentes. E, com base no sucesso conquistado, já estamos preparando o lançamento da edição 2023 do EBWL. Empresas parceiras que desejam renovar sua participação e novas que queiram se engajar na iniciativa, a hora é agora! Venham conversar conosco.

Acompanhem nossas redes sociais para saber mais sobre esta e outras iniciativas da WILL. Boa leitura!

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