ONG brasileira, W.I.L.L. luta contra o preconceito de gênero para impulsionar a carreira das executivas brasileiras

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Flavia Coelho Jorge Warde, Founder of Will Woman in Leadership in Latin America
Flavia Coelho Jorge Warde, Founder of Will Woman in Leadership in Latin America

Se as mulheres ainda enfrentam dificuldades para entrar no mercado de trabalho e ganhar um salário proporcional aos dos homens, imagina fazer parte de um conselho de administração ou chegar à liderança das empresas no País.

A tarefa não é nada fácil. Um estudo realizado em 2010 pelo Insper mostra que a participação das mulheres restringe-se a somente 10,3% dos conselhos de administração e apenas 5,6% das diretorias de empresas abertas no Brasil. O relatório foi feito com base em 153 empresas que participavam do Ibovespa entre 2004 e 2008.

De lá para cá, pouca coisa mudou. Com a saída conturbada de Graça Foster da presidência da Petrobras e de Dilma Pena do comando da Sabesp, as maiores empresas brasileiras de capital aberto passaram a ter apenas homens no comando.

“Muitas mulheres acabam não sendo nomeadas em conselhos, mesmo tendo competência para tal. O homem ainda enxerga a carreira da mulher como algo secundário, como se elas não fossem dar o máximo pela empresa”, explica Flávia Coelho Warde, diretora da AbrilPar Participações e uma das fundadoras da ONG W.I.L.L. (Woman in Leadership in Latin America).

Segundo Flávia Coelho, crescem pesquisas em todo o mundo que apontam as diferenças e qualidades femininas como um valor a ser agregado a posições de liderança, tanto no ambiente de negócios, como na esfera política.

Para Flávia Coelho, a cultura corporativa ainda atrapalha a ascensão feminina. “Para chegar ao poder, as mulheres ainda têm que se impor, falar de uma forma diferente. Isso é triste, poque só sendo ‘casca grossa’ elas serão respeitadas. Acho que os homens precisam ter mais consciência, porque a participação das mulheres também é positiva no ponto de vista econômico.

Mesmo nova, a ONG já é reconhecida internacionalmente e abriu escritórios em Nova York e em Londres. “Não só no Brasil, mas em qualquer país, as mulheres são raramente chamadas para os conselhos de administração.”

Segundo Flávia Coelho, crescem pesquisas em todo o mundo que apontam asdiferenças e qualidades femininas como um valor a ser agregado a posições de liderança, tanto no ambiente de negócios, como na esfera política.

“Vários estudos apontam certas características fundamentais para posições de liderança como habilidades naturalmente femininas. Entre elas a inteligência emocional, empatia, resiliência, comprometimento e capacidade de avaliar consequências”, afirmou Silvia Fazio, presidente da W.I.L.L. no Brasil.

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