Zurich Santander flexibiliza a rotina para tornar mais fácil a conciliação de responsabilidades do trabalho remoto com filhos e familiares durante a quarentena.
Em tempos de isolamento social forçado por conta da pandemia do novo coronavírus, a dinâmica de várias famílias precisou ser adaptada. O fechamento de escolas é um dos fatores de maior preocupação, pois com os filhos em homeschooling e os companheiros mantendo a sua rotina de trabalho, o dia-a-dia se tornou um exercício diário de flexibilidade e resiliência. Embora possa ser observada uma grande evolução na divisão das tarefas em casa, o trabalho doméstico e a educação domiciliar, tendem a estar, tipicamente, sob a liderança das mulheres.
Na Zurich Santander, que conta com 162 mulheres, o que corresponde a 53% do quadro funcional da companhia, quando esse momento de obrigatoriedade do trabalho remoto começou, essa modalidade já era uma realidade na companhia, principalmente para elas. Isso porque, desde 2016, a empresa oferece o Programa Parental, que possibilita às mães a realização de até 50% da jornada de trabalho, de casa a partir do 5° mês de gestação até o 1° aniversário do bebê.
A consultora de Comunicação e Sustentabilidade, Lara Tristão, é uma das participantes do programa. “Voltei da licença-maternidade durante a quarentena, no olho do furacão, tentando entender toda a situação e sem estar fisicamente no escritório. Estou conciliando o trabalho com trocar fraldas, dar banho, colocar meu bebê para dormir etc., mas como eu já utilizava esse benefício da empresa durante a gestação, foi mais fácil me adaptar ao trabalho remoto”, relata.
Tanto para as mães de primeira viagem, que é o caso dela, quanto para as com filhos maiores, como a Alessandra Sayegh, diretora de Riscos e Controles Internos, a vida em casa durante a pandemia está complexa. “Não está sendo fácil equilibrar todas as tarefas da casa, o trabalho e os dois filhos pequenos. Por aqui, eu e o meu marido nos dividimos. De manhã, antes de iniciar o trabalho, costumo adiantar as coisas da casa, enquanto ele ajuda os meninos nas aulas online. E, entre uma reunião e outra, vamos fazendo as tarefas. Ontem, por exemplo, fui fazer faxina e limpar os vidros da casa às 20h”, conta, rindo.
Porém, diante da necessidade de proteção contra a covid-19, não foi somente a rotina das mães que precisou se flexibilizar. A gerente de Negócios, Bruna Brigite, mora com o pai, de 68 anos, cuja saúde instável precisa de cuidados. “Meu pai é do grupo de risco, pois tem algumas comorbidades, além de idade avançada. No auge da pandemia, inclusive, ele teve um agravamento da situação de saúde e ‘ficamos’ internados por dez dias, graças a Deus, sem nos contaminar com a covid-19. Estou conciliando o trabalho e os cuidados com ele, mas a flexibilidade e o apoio da empresa fazem com que essa jornada se torne mais leve”, assegura. “A Zurich Santander sempre apoiou o desenvolvimento pessoal e profissional das mulheres e, nesse período crítico, não seria diferente. Entendemos que a casa delas é o lugar de conforto e acolhimento e, por isso, estamos tentando oferecer o máximo de suporte na flexibilização da jornada, mentoring com outros profissionais, apoio psicológico e programas de atendimento personalizado”, explica Laura Vidmontas, diretora de Recursos Humanos.
As boas práticas de equidade de gênero vêm de longa data e contribuíram para obter a certificação internacional chamada EDGE, a única no mundo direcionada a empresas que promovem a igualdade de homens e mulheres no ambiente de trabalho. A avaliação e recertificação são realizadas a partir de uma auditoria a cada dois anos, considerando os dados demográficos da sociedade, a revisão ou construção de políticas, novas iniciativas relacionadas a esse universo e a percepção dos funcionários sobre o que a empresa vem realizando ao longo do tempo.